domingo, 4 de setembro de 2016

3G

Olá caros aprendizes do lado negro da força. Hoje vamos entender o que é e como funciona o 3G. Vocês ouvem falar sempre dessa tecnologia que está presente na maioria dos celulares e agora vão entender tudo sobre ela.

Mas porque 3G?

3G vem de terceira geração (de padrões e tecnologias da telefonia móvel). Ela aprimorou a transmissão de dados e voz, com maiores velocidades de conexão, e outros recursos como vídeo chamadas, transmissão de sinal de TV que não existiam no 2G.

E o que existia antes do 3G?

Antes do 3G, existiam o 2G e o 1G.

O 1G é o sinal de telefonia análogico. Foi muito utilizado na década de 80, porém não muito no tráfego de dados (apesar de possuir velocidade compatível com a internet discada). Foi sendo substituído pelo 2G na década de 90, com a implantação do sinal digital e ainda é utilizado em várias partes do mundo. Ela usa o GSM (Global System for Mobile Comunications) e está estabelecido como principal recurso para conversação, porém defasado para o uso de internet móvel.

Agora sim, o 3G

Em 1999, a União Internacional de Comunicações (UIT) criou o IMT-2000, um padrão global para o 3G com o objetivo de facilitar o crescimento, aumento da banda e suporte a aplicações diversas. Para conseguir evoluir para a nova tecnologia, as operadoras precisaram realizar grandes upgrades em suas redes existentes, o que levou ao estabelecimento de duas famílias distintas da tecnologia 3G: a 3GPP e a 3GPP 2.

3GPP

A 3GPP (3rd Generation Partneship Project) é uma colaboração entre grupos e associações de telecomunicações, formada em 1998 para fomentar a implantação de redes 3G que descendem do GSM. Essa tecnologia evoluiu da seguinte forma:
GPRS – oferecia velocidades de até 144 Kbps;
EDGE – atingia até 384 Kbps;
UMTS Wideband CDMA (WCDMA) – com velocidades de até 1,92 Mbps;
HSPDA – catapultou a velocidade máxima em até 14 Mbps;
LTE – pode chegar até 100 Mbps (considerada de quarta geração).
O GPRS começou a ser implantado no ano 2000, seguido logo depois em 2013 pelo EDGE. Vocês já devem ter visto um “G” ou um “E” na tela do seu smartphone enquanto se conectava à internet. O HSPDA é o mais utilizado no país pelas operadoras de telefonia (Claro, Vivo, Oi e Tim, por exemplo) e no seu smartphone é representado pela letra “H”.



3GPP2

A segunda organização foi formada para ajudar as operadoras norte-americanas e asiáticas que usam o CDMA a evoluírem para o 3G. A evolução da tecnologia aconteceu da seguinte forma:
1xRTT – com velocidade de até 144 Kbps;
EV-DO – aumentou a velocidade para 2,4 Mbps;
EV-DO Rev. A – com velocidade de até 3,1 Mbps;
EV-DO Rev. B – atingia velocidades de até 4,9 Mbps;
UMB – programada para chegar a 288 Mbps (considerada de quarta geração).
A 1xRTT foi lançada em 2002, seguida pela EV-DO em 2004. A 1xRTT também é conhecida como “2,5G” por ser uma transação para a EV-DO. A EV-DO Rev. A surgiu em 2006 e agora está sendo sucedida pela EV-DO Rev. B. A UMB é a próxima geração da tecnologia, mas as operadoras acreditam que o serviço não irá “pegar”, e por isso estão pensando em evoluir para a LTE em seu lugar.
E no Brasil?

A primeira operadora a oferecer 3G no Brasil foi a Vivo em 2004 com a tecnologia Evolution-Data Optimized ou CDMA 1X-EVDO que atinge velocidades de até 2 Mbps. No entanto, a cobertura ficou limitada a poucas cidades, nas quais muitas possuíam cobertura parcial (algumas regiões de cada município). No final de 2007, a Claro e a Telemig Celular lançaram suas redes 3G UMTS/HSDPA na frequência de 850 MHz. A Oi foi a última das grandes operadoras a utilizar a 3G.

E o futuro?

Hoje já vivemos o futuro do 3G, o 4G. Abordaremos mais sobre ele no próximo post. E assim como o 4G, o post não irá demorar.
Nós vemos depois, caros padawans.




Referências


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